Objetivo deste blog é o ensino da língua portuguesa de um modo interessante, prático, eficiente e rápido.

L`objectif de ce blog est d`enseigner le portugais selon une méthode intéressante, efficace, pratique et rapide.

El objetivo de la presente obra es enseñar la lengua portuguesa en forma interesante, práctica, eficiente y rápida.

The objective of this blog is to teach the Portuguese language in a fast, interesting, practical and efficient way.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

ORTOGRAFIA é a escrita correta das palavras.


          É importante compreender que a ortografia é fruto de uma convenção. A forma de grafar as palavras é produto de acordos ortográficos que envolvem os diversos países em que a língua portuguesa é oficial. A melhor maneira de treinar a ortografia é ler, escrever e consultar o dicionário sempre que houver dúvida.



         O alfabeto da língua portuguesa é formado por 26 letras. Cada letra apresenta uma forma minúscula e outra maiúscula. Veja:

- a A  (á)
- b B  (bê)
- c C  (cê)
- d D  (dê)
- e E   (é)
- f F   (efe)
- g G  (ge ou guê)
- h H  (agá)
- i  I    (i)
- j  J    (jota)
- k K  (cá)
- l L    (ele)
- m M (eme)
- n N  (ene)
- o O  (ó)
- p P   (pê)
- q Q  (quê)
- r R   (erre)
- s S   (esse)
- t T    (tê)
- u U   (u)
- v V   (vê)
- w W (dáblio)
- x X   (xis)
- y Y   (ípsilon)
- z Z    (Zé)

Observação: emprega-se também o ç, que representa o fonema /s/ diante das letras: a, o, e u em determinadas palavras.
Emprego das letras K, W e Y
Utilizam-se nos seguintes casos:
a) Em antropônimos originários de outras línguas e seus derivados.
Exemplos: Kant, kantismo; Darwin, darwinismo; Taylor, taylorista.
b) Em topônimos originários de outras línguas e seus derivados.
Exemplos: Kuwait, kuwaitiano.
c) Em siglas, símbolos, e mesmo em palavras adotadas como unidades de medida de curso internacional.
Exemplos: K (Potássio), W (West), kg (quilograma), km (quilômetro), Watt.
 
Emprego de X e Ch
Emprega-se o  X:
1) Após um ditongo.
    Exemplos: caixa, frouxo, peixe
    Exceção: recauchutar e seus derivados
2) Após a sílaba inicial "en".
    Exemplos: enxame, enxada, enxaqueca
    Exceção: palavras iniciadas por "ch" que recebem o prefixo "en-"
      Exemplos:
encharcar (de charco), enchiqueirar (de chiqueiro), encher e seus derivados (enchente, enchimento, preencher...)
3) Após a sílaba inicial "me-".
    Exemplos: mexer, mexerica, mexicano, mexilhão
    Exceção: mecha
4) Em vocábulos de origem indígena ou africana e nas palavras inglesas aportuguesadas.
    Exemplos: abacaxi, xavante, orixá, xará, xerife, xampu
5) Nas seguintes palavras:
    bexiga, bruxa, coaxar, faxina, graxa, lagartixa, lixa, lixo, puxar, rixa, oxalá, praxe, roxo, vexame, xadrez, xarope, xaxim, xícara, xale, xingar, etc.

Emprega-se o dígrafo Ch:
1) Nos seguintes vocábulos:
    bochecha, bucha, cachimbo, chalé, charque, chimarrão, chuchu, chute, cochilo, debochar, fachada, fantoche, ficha, flecha, mochila, pechincha, salsicha, tchau, etc.

        Acentos gráficos são sinais adotados na ortografia para indicar a sílaba tônica e se uma vogal é aberta (céu) ou fechada (pôde).
        Em português existem três acentos gráficos: o acento agudo ( ´ ), o acento circunflexo ( ^ ) e o acento grave (   `).
       O acento agudo indica que a sílaba é tônica e que a vogal é aberta (pé, pó). Às vezes indica apenas a sílaba tônica (recém, refém).
        O acento circunflexo indica que a sílaba é tônica e a vogal é fachada (alô, você).
        O acento grave indica a crase (à, àquele).



Agora, você vai aprender a acentuar as palavras de modo bem mais fácil!
1ª Regra                              Acentue todas as palavras
                                       MONOSSÍLABAS TÔNICAS                           Portanto, SEM acento:
                                                    terminadas em:
a (s)                                             a (s)   >  má (s)                                            ri, ti, nu, tu, cru, mel
e (s)                                             e (s)   >  ré (s)                                                   flor, dor, etc.
o (s)                                             o (s)  >  só (s)                                        

    segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

    domingo, 6 de novembro de 2011

    Novo Acordo Ortográfico

     


    Com a entrada em vigor do novo Acordo Ortográfico, muitos podem pensar: “de que valeu o esforço para entender por que ‘infraestrutura’ se escrevia com hífen e anti-imperialista, sem ele?”
    Entretanto, esteja a favor do acordo ou contrário a ele, ninguém está livre de uma revisão ortográfica.
    O acordo, porém, visa unificar a ortografia e não a pronúncia e o significado das palavras.
    As tiras abaixo são um bom exemplo disso. A primeira saiu em um jornal português; a segunda, num jornal brasileiro.
    Pela fala expressamos a melodia da língua. É um processo quase intuitivo, que praticamos quando expiramos com maior ou menor força.
    Na escrita, utilizamos recursos gráficos para “ensinar” ao leitor a cantar essa melodia, ora apontando a sílaba tônica, ora indicando se o som vocálico é aberto ou fechado com o uso dos sinais diacríticos. Por isso é que se diz que a palavra “acento” encontra sua etimologia, ou seja, a origem da sua formação na expressão latina ad cantum (=para o canto).
    Sinal diacrítico é um signo gráfico que se associa a uma letra para lhe dar uma característica fonética diferente daquela que a letra possui isoladamente. Exemplo clássico de sinal diacrítico é a cedilha, que diferencia a pronúncia do < c > de 'caco' do < c > de 'caço' (do verbo 'caçar'). Além dela, existem o acento agudo ('lá'), o til ('lã'), o acento circunflexo ('lâmpada') e o acento grave ('àquela').
    Então, se aplicamos acentos gráficos para “ajudar a cantar” a melodia da língua, quais as regras formuladas pelo Novo Acordo Ortográfico no particular?
    No que interessa aos brasileiros, a acentuação gráfica, que é tratada nas Bases VIII, IX, X e XI do Acordo, é o tema em que se verifica o maior índice de alterações, se considerada a quantidade de palavras que tiveram a grafia modificada.
    De modo geral, as modificações se concentram:
    . nas palavras paroxítonas (‘heroico’, ‘ideia’),

    . naquelas em que ocorre hiato (‘feiura’, ‘voo’) e

    . nas homógrafas, ou seja, que têm a mesma grafia (‘pelo’, ‘pera’).

    Essas modificações têm sempre o objetivo de eliminar os acentos gráficos até então presentes nesses grupos de palavras, e não de acrescentá-los.
    1ª REGRA:

    Elimina-se o acento agudo das palavras paroxítonas cuja sílaba tônica seja formada pelos ditongos abertos < ei > e < oi >.
    Como era antes
    Como deve ser agora
    alcalóide
    alcaloide
    alcatéia
    alcateia
    apóio (verbo apoiar)
    apoio
    asteróide
    asteroide
    assembléia
    assembleia
    bóia
    boia
    clarabóia
    claraboia
    colméia
    colmeia
    Coréia
    Coreia
    Galiléia
    Galileia
    geléia
    geleia
    hebréia
    hebreia
    heróico
    heroico
    idéia
    ideia
    intróito
    introito
    jibóia
    jiboia
    jóia
    joia
    odisséia
    odisseia
    onomatopéia
    onomatopeia
    paranóico
    paranoico
    platéia
    plateia
    protéico
    proteico
    tramóia
    tramoia

    Atenção:


    2ª REGRA:
    Elimina-se o acento agudo de palavra paroxítona formada pelas vogais < i > e < u > precedidas de ditongo.

    Como era antes
    Como deve ser agora
    baiuca
    baiuca
    bocaiúva
    bocaiuva
    boiúna
    boiuna
    cauíla
    cauila
    feiúra
    feiura
    maoísmo
    maoismo
    Sauípe
    Sauipe
    taoísmo
    taoismo




    Atenção:

    3ª REGRA:
    Elimina-se o acento circunflexo nos seguintes casos:
    1. Nas terceiras pessoas do plural do presente do indicativo ou do subjuntivo dos verbos ‘crer’, ‘dar’, ‘ler’, ‘ver’ e seus derivados.
    Como era antes
    Como deve ser agora
    crêem (verbo crer)
    creem
    dêem (verbo dar)
    deem
    descrêem (do verbo descrer)
    descreem
    lêem (verbo ler)
    leem
    relêem (do verbo reler)
    releem
    vêem (verbo ver)
    veem

    2. Na vogal tônica fechada do hiato < oo > em palavras paroxítonas, seguidas ou não de < s >.

    Como era antes
    Como deve ser agora
    abençôo (verbo abençoar)
    abençoo
    dôo (verbo doar)
    doo
    enjôo (verbo ou subst.)
    enjoo
    magôo (verbo magoar)
    magoo
    perdôo (verbo perdoar)
    perdoo
    povôo (verbo povoar)
    povoo
    vôo (verbo ou subst.)
    voo
    zôo
    zoo

    4ª REGRA:
    Elimina-se o acento agudo na vogal < u > das formas verbais que contenham < qu > e < gu > rizotônicos, ou seja, quando o < u > presente nessas sequências é tônico e faz parte da raiz do verbo.



    Na prática, além de perderem o trema quando o < u > é átono, verbos como ‘arguir’ e ‘redarguir’ e suas flexões não mais recebem o acento agudo, ainda que mantida a tonicidade no < u >.

    ARGUIR
    arguo, arguis, argui, arguímos, arguís, arguem
    REDARGUIR
    redarguo, redarguis, redargui, redarguímos, redarguís, redarguem


    Atenção:
     

    1. Nas formas rizotônicas, ou seja, quando a tonicidade recai sobre o radical (aquele elemento que aparece em todas as formas flexionadas de verbos regulares), acentuam-se o < a > e o < i > do radical.
    Veja, por exemplo, a conjugação dos verbos ‘aguar’ e ‘averiguar’, em que a tonicidade recai sobre os radicais < ag > de ‘aguar’ e < averig > de ‘averiguar’.

    AGUAR
    AVERIGUAR
    (eu) águo
    (que eu) águe
    (eu) averíguo
    (que eu) averígue
    (tu) águas
    (que tu) águes
    (tu) averíguas
    (que tu) averígues
    (ele) água
    (que ele) águe
    (ele) averígua
    (que ele) averígue
    (nós) aguamos (*)
    (que nós) aguemos
    (nós) averiguamos
    (que nós) averiguemos
    (vós) aguais
    (que vós) agueis
    (vós) averiguais
    (que vós) averigueis
    (eles) águam
    (que eles) águem
    (eles) averíguam
    (que eles) averíguem

    (*) Observe que, nas formas destacadas, a sílaba tônica recai fora do radical < ag > de ‘aguar’ e fora do radical < averig > de ‘averiguar’. Portanto, não são acentuadas. Veja o caso seguinte.
    AGUAR
    AVERIGUAR
    (eu) aguo
    (que eu) ague
    (eu) averiguo
    (que eu) averigue
    (tu) aguas
    (que tu) agues
    (tu) averiguas
    (que tu) averigues
    (ele) agua
    (que ele) ague
    (ele) averigua
    (que ele) averigue
    (nós) aguamos
    (que nós) aguemos
    (nós) averiguamos
    (que nós) averiguemos
    (vós) aguais
    (que vós) agueis
    (vós) averiguais
    (que vós) averigueis
    (eles) aguam
    (que eles) aguem
    (eles) averiguam
    (que eles) averiguem

     Assim, se a tonicidade recair sobre o < u >, este não receberá acento gráfico, como nas formas ‘enxague’, ‘oblique’; porém, se a tonicidade recair sobre as vogais < a > ou < i > da sílaba anterior, estas, obrigatoriamente, receberão acento gráfico (‘enxágue’, ‘oblíque’).

    Atenção:

    5ª REGRA:
    Quando palavras de sentidos diferentes têm a mesma grafia, verifica-se o fenômeno da homografia.
    As palavras homógrafas podem também ser homófonas, ou seja, terem o mesmo som, apresentarem os mesmos traços fonéticos. Para a Ortografia isso representava um complicador, daí a criação de ACENTOS DIFERENCIAIS – agudo ou circunflexo –, a fim de que, mesmo se tomadas isoladamente, fora de contexto, essas palavras contivessem “marcas” que indicassem a qual campo semântico pertenciam.
    Entretanto, com a entrada em vigor do Novo Acordo, a regra geral é no sentido de que não mais se distinguem palavras homógrafas.

    Como era antes
    Como deve ser agora
    pára (verbo parar) / para (preposição)
    para (verbo e preposição)
    péla (verbo pelar) / pela (preposição) / péla (substantivo)
    pela (preposição, verbo e substantivo)
    pólo (substantivo) / pôlo (substantivo) / polo (preposição antiga)
    polo (substantivos e preposição)
    pélo (verbo pelar) / pêlo (substantivo) / pelo (preposição)
    pelo (verbo, substantivo e preposição)
    pêro (substantivo) / pero (conjunção antiga)
    pero (substantivo e conjunção antiga)
    pêra (substantivo) / pera (preposição antiga)
    pera (substantivo e preposição antiga)

     
    Apenas algumas palavras permanecem acentuadas para se distinguir pelo acento gráfico:
    - ‘pôr’ (verbo) para diferenciar de ‘por’ (preposição);

    - ‘pôde’ (verbo na 3ª pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo) para diferenciar de ‘pode’ (3ª pessoa do singular do presente do indicativo); e

    - os verbos ‘ter’ e ‘vir’, bem como seus derivados (‘manter’, ‘deter’, ‘reter’, ‘conter’, ‘convir’, ‘intervir’, ‘advir’ etc.) para diferenciar as formas da 3ª pessoa no singular (presente do indicativo) das formas da 3ª pessoa no plural (presente do indicativo).

    6ª REGRA:
    CASOS FACULTATIVOS
    O Acordo recebeu assim a duplicidade articulatória de algumas palavras geralmente provenientes do francês, que, como reporta, “nas pronúncias cultas, ora é registrada como aberta, ora como fechada”, admitindo, pois, tanto o acento agudo como o acento circunflexo:
    1) Algumas palavras oxítonas terminadas em < e > tônico admitem tanto o acento agudo quanto o acento circunflexo.


    É facultativo
    bebê
    bebé
    bidê
    bidé
    canapê
    canapé
    caratê
    caraté
    crochê
    croché
    guichê
    guiché
    nenê
    nené
    purê
    puré
    rapê
    rapé


    2) Torna-se facultativo o emprego do acento circunflexo nas palavras oxítonas ‘judô’ e ‘metrô’;
    3) É facultado, para fins de diferenciação, o uso do acento agudo nas formas verbais paroxítonas do pretérito perfeito do indicativo, na 1ª pessoa do plural, quando coincidirem com a forma verbal correspondente do presente do indicativo.
    Presente do Indicativo
    Pretérito perfeito do Indicativo
    Aceita-se a grafia para representar o pretérito perfeito
    amamos
    amamos
    amámos
    cantamos
    cantamos
    cantámos
    dançamos
    dançamos
    dançámos
    louvamos
    louvamos
    louvámos


    Atenção:





    Veja, a seguir, um quadro resumido das novas regras de acentuação gráfica:



    QUADRO  RESUMIDO

    ACENTUAÇÃO GRÁFICA
    REGRA NOVA
    EXEMPLOS
    ATENÇÃO!
    Como era
    Como fica
    Não se acentuam mais os ditongos abertos < ei > e < oi > das palavras paroxítonas.
    andróide, estóico, geléia, heróico, idéia, platéia
    androide, estoico, geleia, heroico, ideia, plateia
    O acento permanece:
    1) Nas palavras oxítonas, mesmo que ocorram os ditongos abertos < ei > e < oi >,  como em: ‘hotéis’, ‘heróis’, ‘papéis’, ‘troféu’, ‘troféus’;
    2) Nas paroxítonas terminadas em < r >, como ‘blêizer’, ‘contêiner’, ‘destróier’, ‘gêiser’;
    3) Nos monossílabos tônicos: ‘dói’, ‘méis’, ‘réis’, ‘sóis’.

    Não se acentuam mais o < i > e o < u > tônicos quando vierem depois de ditongos em palavras paroxítonas.
    baiúca bocaiúva, cauíla, feiúra
    baiuca, bocaiuva, cauila, feiura
    O acento permanece:
    1) nas palavras oxítonas em que o < i > e o < u > aparecem em posição final, seguidos ou não de < s >, tal como em ‘Piauí’ e ‘tuiuiús’;
    2) nas paroxítonas em que o < i > e o < u > não vêm depois de ditongo, como acontece em ‘juíza’, ‘uísque’, ‘ruína’ e ‘saúva’.

    Não se acentuam mais as palavras terminadas em < eem > e < oo >.
    abençôo, crêem, enjôo, lêem, perdôo, vêem
    abençoo, creem, enjoo, leem, perdoo, veem


    Não se acentua mais o < u > tônico precedido de < g > ou < q > na conjugação de verbos como arguir, redarguir, apaziguar, obliquar e averiguar.
    apazigúe, argúi, averigúe, obliqúe
    apazigue, argui, averigue, oblique

    Não se usa mais o acento diferencial em: ‘pára/para’, ‘péla/pela’, ‘pêlo/pelo’, ‘pólo/polo/pôlo’, ‘péra/pêra’.
    “Ela pára o carro”;
    “Foi ao mercado comprar pêra”;
    “Viajaram ao pólo Norte”;
    “O cachorro estava com o pêlo macio”

    “Ela para o carro”:
    “Foi ao mercado comprar pera”; “Viajaram ao polo Norte”;
    “O cachorro estava com o pelo macio”.

    Permanecem os seguintes acentos:
    1) o que diferencia ‘pode’ (verbo ‘poder’, 3ª pessoa do Presente do indicativo) de ‘pôde’ (verbo ‘poder’, 3ª pessoa do Pretérito Perfeito do indicativo);
    2) o que diferencia ‘por’ (preposição) de ‘pôr’ (verbo);
    3) o que diferencia o singular do plural na 3ª pessoa do Presente do Indicativo dos verbos ‘ter’ e ‘vir’ e seus derivados, tais como ‘manter’, ‘reter’, ‘deter’, ‘conter’, ‘convir’, ‘intervir’, ‘advir’ etc:
    ele mantém/ eles mantêm; ele detém/eles detêm; ele intervém/eles intervêm.


    Devido à duplicidade articulatória observada em certas regiões, admite-se tanto o acento agudo como o acento circunflexo em algumas palavras oxítonas terminadas em < e > tônico.
    ‘bebê ou bebé’; ‘bidê ou bidé’, ‘caratê ou caraté’; ‘guichê ou guiché’; ‘nenê ou nené’
    São facultativos:
    1) o acento circunflexo nas palavras oxítonas ‘judô’ e ‘metrô’; e

    2) o acento circunflexo para diferenciar as palavras ‘forma’ (substantivo e verbo ‘formar’) e ‘fôrma’ (substantivo).
    Para fins de diferenciação, é facultativo o uso do acento agudo nas formas verbais paroxítonas do pretérito perfeito do indicativo, na 1ª pessoa do plural, quando coincidirem com a forma verbal correspondente do presente do indicativo.
    ‘amamos ou amámos’;
    ‘cantamos ou cantámos’;
    ‘louvamos ou louvámos’